e se as casas Astrológicas falassem.
Eu sou a noite
O entardecer
Eu sou um amoite
Eu sou o anoitecer
O vento do oeste que aponta na direção oposta
Aqui as estrelas se põe para a descida ao mundo lunar
Aqui o Sol oculta suas luzes
É onde as criaturas noturnas começam a cantar
É aqui, que o outro se conecta com você
Devido as condições da estrela que aqui governa
Fundindo seu corpo com um outro corpo
Criando as relações que unem almas
Que vão se enxergar agora através de uma pequena lanterna
Através dos matrimoniais laços celestes
Na arte mítica do nascimento do mundo
É Saturno que aqui governa
Se você infligir a lei do tempo e do espaço do outro
Vem a punição
Vem o perigo
E por isso que aqui muitos dormem e trocam carícias com seu próprio inimigo
Pela ordem cósmica, a Lua aqui nasce
Criando a escuridão da noite
Brilhando e em cada uma de sua fase
Para alguns também sou a morte
Pois me oponho ao ângulo leste, onde tudo nasce
Pois o Sol, o doador de vida aqui se deita em direção ao submundo
Mas a Lua também gera vida durante a escuridão que eu prenuncio
Há muitas plantas e flores que só desabrocham na beleza da noite
É aqui que reside os animais belos que só enxergam na minha escuridão
Escuridão luminosa
Para alguns, momento de descanso
Para as almas notívagas, momento de grande encanto
O mundo lunar também é muito resiliente
É quando vocês enxergam as estrelas com mais clareza
Eu sou o poente
- Bruno Bernardes.