Avós e Avôs na Astrologia
A velhice em si, o fim da vida em si é vista pela condição da Casa 4. Oras, mas por quê? O Sol e todas as outras estrelas no seu movimento horário, nasce no Ascendente, representa a vida e o começo da mesma, culmina toda a sua vida na Casa 10, começa a perder suas luzes na Casa 8 e oculta-se sua Luz na Casa 7, no poente. Exatamente por isso, por derivação clássica, contando 4 casas a partir da Casa 4, vamos chegar na casa 7, casa dos Avós. Onde as estrelas começam a "envelhecer" a perder a luz da vida e começa seu trajeto até a Casa 4, para começar o processo do fim da vida, lembrando que velhice não é doença, é uma condição natural da vida, assim como a morte, é ali na casa 4 que os planetas morrem simbolicamente. É na casa 4 que conhecemos a condição do fim da vida. Pós morte, as almas e as estrelas, em movimento horário, vão para a Casa 3, na casa do Inter Mundos (Entre Mundos) . Depois as estrelas renascem no Ascendente, assim fica compreendido um processo de reencarnação, assim fica testemunhada a geração que se entrelaçam entre si. Outros fatores no Mapa Natal, é dividir os avós maternos dos paternos, nesse caso, detectamos o regente dos avós maternos derivando 4 casas a partir da Casa 10 (pais de nossa mãe, avós maternos) e se deriva 4 casas a partir da Casa 4 (pais de nosso pai, avós paternos). Por exemplo, no meu mapa, o regente dos avós paternos está conjunto ao regente dos avós maternos. Isso criando um laço de eu neto, com todos meus avós. Hoje infelizmente, já todos falecidos. Cada um deu um exemplo de vida pra mim, o que devo levar pra mim como crescimento individual e Espiritual, e também exemplos de pecados e excessos que devo evitar. Sinto saudades de todos eles. Hoje a Lua míngua em Câncer, minha Casa 4, é com lágrimas nos olhos que sinto e escrevo esse texto, que de lá do submundo e entremundos eles olham por mim e pra aqueles que ficaram por ora no plano terrestre. Um abraço de alma para todas as boas avós e bons avôs do mundo.
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Avô Jorge, não te conheci direito, você partiu quando eu tinha 7 anos. Mas te amo muito
Avô Lázaro (ou barbudo como carinhosamente os netos os chamavam) você partiu quando eu tinha 13 anos, sua bondade ficou marcada até hoje nos corações de seus filhos e netos.
Avô Maria, grande mulher guerreira que cuidou de mais de 16 filhos, incluindo meu pai que hoje é um grande exemplo pra mim. Você partiu quando eu tinha 21 anos. Te amo muito. Deixou pra mim uma estátua de coruja presente que guardo até hoje. Uma ancestral cheia de honrarias e sabedoria.
Avô Sebastiana, você faleceu no ano passado, esteve comigo nos momentos mais difíceis da minha vida desde criança e fez o favor de me puxar a orelha mesmo depois de adulto, deixou em mim sua coragem e sua fé.
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- Bruno Bernardes.
